segunda-feira, 19 de abril de 2010

SAUDADES DA PAROUSIA DE CRISTO NAS MÚSICAS

Como é importante as lembraças daqueles que compartilharam contigo partes importantes não só da sua história mas da sua formação e crescimento....Eis aqui um relato de meu velho irmão de jornada e de sangue...do qual agora se encontra no Seminário Batista do Sul (Rio de Janeiro), obedecendo sua vocação perante aquele que é galardoador daqueles que o obedecem. Apesar de grande respaldo como músico, agora também se vê a passos largos o seu crescimento como ministro da palavra. Aqui ele fala um pouco sobre suas primeiras motivações e uma breve introdução pelos seus caminhos na música:


Lembro-me ainda jovem com uma vassoura na mão imitando os artistas da época, no meu caso nada de extraordinário, quem nunca usou os utensílios domésticos para, com os primos e amigos, montar uma banda imaginária? Comigo foi assim no início, não havia um artista específico, apenas vassouras, panelas, baldes e uma gritaria insana nas tardes de sábado. No domingo pela manhã, quando éramos conduzidos à EBD, víamos um bom grupo de louvor na Igreja Batista Central de Goiânia. Não entendíamos nada de música, apenas gostávamos de ouvir. Eram agradáveis essas manhãs, os músicos ali próximos, os instrumentos também e, as letras, lenta e poderosamente, adentrando nossas mentes com força titânica.




Anos se passaram e minha relação com a igreja se desfez ainda na infância, embora tal separação nunca tenha sido por completo desfeita, nesse ínterim, ainda muito cedo na idade – digamos que lá pelos 8 ou 9 anos – ouvi a arrebatadora introdução de baixo de Steve Harris, a música é The Claivoyant, o álbum era The Real Live One, deixei meu interesse pelos instrumentos “ditos” de “solo” – mesmo que nas vassouras - , voltei-me definitivamente para o contra-baixo, foi ali amor à primeira audição. Daí por diante o rock’n roll, mais especificamente o heavy metal entrou em minha vida para nunca mais sair. Aprendi a ler as letras em inglês e, mesmo precariamente, traduzi minhas favoritas.


Eram letras com uma realidade triste, imediatista, vazia, em várias havia apologia à morte ou demonologia, dinheiro, mulheres. Tal abordagem nunca me atraiu. Meu fascínio sempre foi pela potência emanada dos acordes, a fúria dos riffs, o “peso” das levadas e conduções rítmicas, porém, quanto às letras, as letras que me inebriavam, e ainda inebriam, são aquelas do saudoso grupo de louvor de minha infância. Lá havia esperança nas letras, expectativa em uma vida melhor com Cristo, senão houvesse melhora nesse plano terreno, haveria no plano futuro, quem sabe na segunda vinda de Jesus Cristo.




Segunda vinda de Cristo, Segundo Advento ou Parusia (grego transliterado=parousia, com o significado imediato e simples de "presença") é termo usualmente empregado com a significação religiosa de "volta gloriosa de Jesus Cristo, no final dos tempos, para presidir o Juízo Final", conforme crêem as várias religiões cristãs e muçulmanas, inclusive sincréticas e esotéricas.





As especificidades sobre o tema são definidas individualmente por cada religião ou expressão religiosa, conforme a sua crença, com pontos semelhantes e não tão semelhantes.

Os louvores me causavam verdadeiro torpor, no melhor sentido da analogia, pela expectativa do que haveria de vir, pena termos esquecido isso. Ainda na adolescência fui demonizado na igreja por escutar e deleitar-me com o bom e velho heavy metal. Coisa do Capeta, ouvindo coisas do diabo, torna-se como o próprio diabo. O diabo fez o rock n’ roll. Esses e outros infindos comentários foram ditos para tentar me tirar dos caminhos do metal. Coisas vãs foram ditas, infelizmente tais irmãos se apossaram da vontade e voz divinas para apoiar seus próprios pontos de vista. Enquanto isso, a igreja, de uma forma bem generalizada, esqueceu-se de manter seus olhos na “parousia” de Cristo e tornou-se tão imediatista e nefasta como as letras “metaleiras” que ela tanto demonizou.




Hoje meu intuito não é apresentar meu olhar teológico sobre a igreja brasileira, doente e moribunda à mercê dos imediatismos doutrinários, meu intuito é mostrar uma das músicas que mais me emocionam e emocionaram até hoje. Em minha opinião uma obra-prima que une a maestria agressiva dos acordes e riffs do heavy metal, bem como a transcendência cristã, a verdadeira parousia dos meus encantados tempos de infância. Aqui sou saudoso de dias em que a igreja não se importava com sua própria necessidade, mas com a necessidade do próximo. Saudoso dos dias em que havia paixão e prazer em tocar nas igrejas e comunidades locais, e não se um lugar ao sol nos emaranhados de gravadoras e protótipos evangélicos. Saudoso da musica congregacional que limitava sua ação ao amor e adoração com sua comunidade, sem intenção de crescimento, prosperidade, exaltação e reconhecimento, apenas adoração com um coração sincero e esperançoso no dia em que Cristo finalmente voltará. Aqui ficam meus Brados e oração de “VIDA LONGA À SCEPTRUM”, bons amigos e irmãos de caminhada, continuem trazendo esperança na parousia de Cristo e na salvação que emana “SOMENTE EM DEUS”.











Thiago Barbosa

quinta-feira, 15 de abril de 2010



Por Michael Frye

Muitos líderes de louvor lideram usando este divino instrumento, o violão acústico. Muitas equipes de louvor recebem bem o som de um violão na sua mistura, pois ele traz consigo um elemento rítmico e caloroso na experiência de adoração musical.

Aqui estão algumas dicas que eu selecionei nestes mais de 25 anos que eu toco violão ( Eu comecei cedo!):

Escolha sua palheta com sabedoria. Encontre a palheta correta (plectrum) para seu violão. Pergunte a outros que tocam melhor que você. Você vai se surpreender com a diferença de volume e timbre que uma palheta correta pode dar.

Corte as unhas. Mantenha suas unhas da mão esquerda sempre curtas ( ou mão direita, se você toca com a mão esquerda), e você vai perceber que é muito mais fácil tocar claramente os acordes.

Toque bem, dentro de suas habilidades. Quando você está liderando louvor com seu violão, toque bem, dentro de seus limites. Não tente aquele “acorde novo” até você ficar a vontade com ele, e você possa tocá-lo sem pensar nele. Tocando 75% de sua habilidade, ao invés de se contorcer para alcançar os 100% , a visão geral de sua qualidade musical vai ser maior, mais consistente e você se sentirá mais confiante.

Melhore sua noção de tempo. Para melhorar seu timing e técnicas de levadas, toque junto com um cd, bateria eletrônica e/ou metrônomo. Tocar com outras pessoas que são melhores que você também é uma forma muito boa de desenvolver suas habilidades.

Use o capo, que é uma ótima ferramenta. Evitando os acordes “armadilha”: uma música com os acordes Eb, Ab, Bb e Cm é um tanto complicada de se tocar no violão. Ponha o capo no 1º fret, e você pode fazer os acordes D, G, A e Bm, ou coloque o “capo” no 3º fret e você pode tocar com os acordes C, F, G e Am. Mudando o tom de uma música: não entre em pânico se você precisar mudar o tom de uma música. Apenas uso o “capo” e você será capaz de tocar a mesma sequência de acordes ( a não ser que você tenha que abaixar o tom, que neste caso, você terá que tocar acordes diferentes).

Mudando a sensação da música: toda forma de acorde tem um som único e um relacionamento único com outros acordes. Tente tocar uma música em E com o “capo” no 2º fret, e toque com os acorede de D. Ou toque uma música em G com o “capo” no 3º fret, e use os acordes em E. Se você tiver 2 violões tocando juntos, fica muito bom se cada um tocar acorde de formas diferentes, com um de vocês usando o “capo”.

Escolhendo o “capo”. O Kyser Quick-Change capo é uma escolha popular, pois ele pode ficar preso no fim do seu violão quando você não estiver usando. Se você achar que seu violão desafina quando você usa o Kyser tente o Shubb capo, já que ele é mais ajustável e mais acurado. Se ainda assim soar desafinado, vocé deverá ir a uma loja de violões e pedir que o ajudem – ou comprar um violão melhor!

O truque da troca de picking/strumming. Se eu quero dedilhar e fazer uma batida em uma única música, eu tenho um pequeno truque que eu uso. Segure a palheta entre seu indicador e dedo médio, mais ou menos no meio. Então você deverá ser capaz de dedilhar e segurar a palheta sem derrubá-la. Quando você quiser mudar tocando mais ritmado, você põe o seu polegar na palheta, levanta seu dedo indicador e usa seu indicador para escorregar a palheta para a posição de tocar. Com alguma prática você pode ficar muito ágil nisso. Você também pode trocar para o dedilhado usando o processo inverso.

Afinadores . Invista em um afinador de palco que você possa usar enquanto estiver tocando. Aprenda a afinar olhando tão bem quanto de ouvido. Se o afinador tiver um “bypass” e/ou a função “mute”, ainda melhor. Você pode afinar silenciosamente e plugar e desplugar seu violão (para economizar baterias) sem chatear o responsável pelo som (e destruir os ouvidos de outras pessoas).

Efeitos. Eu normalmente uso um pouco de reverb em meu violão, e uso o delay de vez em quando. Também uso o chorus, mas a chave é ser sútil.

Tocando com uma banda. Toque menos quando estiver tocando com uma banda! Melhore o som dos acordes. Fique atento aos baixos dos acordes e comece sua batida daí. (importante: não use sempre as 6 cordas) . Se você está tocando um acorde A e a nota baixa é a corda A (2º de baixo pra cima) - você deverá evitar tocar a corda E.

Michael Frye, junto com sua esposa Helen, lidera adoração na Taunton Vineyard no Reino Unido. Ele é autor da música “Seja o centro”, e tem tocado violão em várias gravações da Vineyard Music UK. Mike está atualmente desenvolvendo um projeto para encorajar pessoas à criatividade musical através do aprendizado de um instrumento, composição, gravação e apresentação.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Se eu pudesse imaginar...

Música...fenômeno que transcende os limites de nossa imaginação, melhor... ela de fato é a extensão do nosso imaginário, a nota que ecoa através de nossos anseios...a expressão máxima de nossos sentimentos...os gemidos que são expremidos do nosso âmago....
Música, música...sobrenatural, desafia os limites da nossa fé, exprime algo que talvez não ousaríamos almeijar...
É esta arte que ultrapassa os seus limites? Do natural passa para o físico, sobrenatural, se tornando intocável aos seres naturais, a partir do momento que se ecoa no ar e espaço...
Sendo tocada pode ser administrada, à princípio tangível, para depois não o ser mais, passa a fazer parte do todo. Parte do individual rumo ao coletivo e a partir daí segue seu fluxo ao eterno.
De fato, música...tem o carisma de encantar, cativar os corações....
Se eu pudesse imaginar, não faria de outra maneira, senão cantar...e talvez a música faria o resto por mim...