sexta-feira, 29 de junho de 2012

Dicas do Zé


Na postagem de hoje vamos falar sobre equipamentos, sonoridade, influências, etc...bem não sou eu q vou falar, e sim o Zé...mais conhecido como o Zé Bruno da banda Resgate...banda que não preciso nem falar, me influenciou muito nos primórdios da minha caminhada como guitarrista,  amante do rockn'roll e realmente me influencia até hoje.

 Tivemos a honra de abrir pra eles esses dias atrás e tivemos até a participação do Hamilton Gomes, Miltão para os mais íntimos...rsrs, mas isso é história para outro post.

 Vou apenas repassar algumas dicas e pensamentos do Zé sobre música, equipamentos e som q corroboram exatamente com o meu pensamento. Se coloco aqui é pq concordo em gênero, número e grau. As dicas tem um tom cômico (como sempre né?), mas há muita verdade por trás de tudo aquilo q ele cita. Enfim, aproveitem e tire sempre o melhor com aquilo q vc tiver.

 Algumas dicas importantes do Zé: 


 * Eduque seus ouvidos e desenvolva intimidade e segurança com sua guitarra, lembre-se: o timbre sempre estará nos seus ouvidos e nas suas mãos. 
* Não compre esse monte de coisas novas e milagrosas que se anunciam nas revistas de guitarra. 
* Vá na Expo Music pra tomar café, tem uns cafés legais na praça de alimentação. Não se esqueça: eles só querem te entupir de equipamentos da Disney, que soam como plástico. 
* China e Indonésia são países asiáticos e não a terra natal das guitarras. 
* Dê valor a guitarras históricas, e observe o que os antigos faziam. 
* Não compre guitarras pelo Custo-Benefício, não há benefício de som a baixo custo! 
* Lembre-se destes nomes: Gibson, Fender, Gretsch, Rickembaker, Marshall, Vox, Beatles, Stones, Who, Clapton, Page, Jeff Beck, Hendrix... 
* Não imite o Resgate, imite quem o Resgate imitou, tem menos perda. 
* Set Up véio é que faz sonzeira boa. 
* Coisa boa custa caro. Demora, eu sei, mas junte dinheiro pra gastar uma vez só. 
* Preste atenção no Guitar Hero, sobretudo no repertório. 
* Só procure amplificadores valvulados. 
* Use simuladores digitais apenas como peso na frente da porta pra ela não bater com o vento. Se for comprar um simulador, pelo menos compre um com chassi de ferro, vale mais quando for vender num ferro velho. 
*Aparelhos que prometem fazer tudo, não fazem nada direito. Ninguém que promete fazer tudo pode honestamente fazer algo bom. 
*Com critério, bom senso e equipamentos consagradamente bons, até mesmo um cara limitado como eu pode tirar um bom som. É possível pra você também, se até eu consegui....eu acho.... 
*Não fique perdendo tempo nos sites das bandas, lendo as dicas de guitarristas limitados e desconhecidos que não tem expressão musical alguma como eu. 
* Coma salada, isso faz bem. 
*Ore 3 vezes ao dia e leia a Bíblia. Isso sim é verdadeiramente bom, pode crer. 

 Fonte: site oficial Resgate: www.bandaresgate.com.br

 Abraço apertado procêis,
 Diogo Barbosa.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Uma breve consideração e ponderação

"E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo, E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé." Filipenses 3:7-9 Tive cá pensando comigo mesmo: Paulo, sendo Hebreu, circuncidado ao oitavo dia, criado e ensinado aos pés de Gamaliel, antes tomou essas coisas por "refugo" ou até mesmo "escória", para que se manifestasse a graça e a revelação do amor de Deus. Por termos conhecimento das escrituras ou até mesmo por reconhecermos a Jesus como figura, personagem da história, de forma geográfica nos achamos detentores da justificação salvívica... Se não houver prática de nada vale, pois assim como a lei e a religião de um modo geral, esses fatos só nos apontarão nossos próprios erros. Jesus nos chama a viver e experenciar o seu amor. Isso é o chamado "salvívico" da cruz, do qual vale mais do que teorias. Conhecer é bom, mas viver é essencial a todo aquele que Nele crer, pois é impossível separar ou destrinchar uma coisa da outra. Jesus nos desafia a caminhar com Ele, pisar onde Ele pisou e sobretudo, fazer o que Ele fez. Pense nisso. Abração.... Diogo Barbosa e Silva.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Como otimizar o ensaio na sua igreja




Uma das questões mais complexas atualmente é a administração do tempo; são muitos compromissos profissionais, familiares, sociais e religiosos. Pra quem participa de ministério de louvor nas igrejas, a questão fica mais complicada ainda, uma vez que ensaios são necessários.

Somos orientados pela Palavra a "não fazer a obra relaxadamente", mas muitas vezes temos feito e colocamos a culpa na falta de tempo. O que acontece na verdade é que, de maneira geral, administramos mal o nosso tempo de ensaio. Podemos pensar em algumas coisas práticas, que nos ajudariam a aproveitar melhor o tempo de ensaio:

1 - Planejamento: É imprescindível que o ensaio seja planejado com antecedência, pois todos que estão ali deixam horas preciosas do convívio familiar ou de resolução de questões particulares para participarem do ministério.

A grande maioria dos participantes o faz de maneira voluntária, acreditando em seu chamado. Assim, planejar o ensaio é uma forma de aproveitar melhor este tempo precioso e valorizar a disponibilidade dos integrantes do ministério.

Se possível, as músicas devem ser definidas com antecedência, para que todos os instrumentistas e vocalistas possam preparar seu material adequadamente.

2 - Tempo de ensaio: Um ensaio produtivo não é necessariamente um ensaio extenso. Quando os ensaios demoram demais, o rendimento dos participantes fica comprometido.

Muitas vezes não temos o resultado esperado devido ao cansaço das pessoas. Obviamente o tempo de ensaio varia dentro de cada realidade e objetivo, devendo sempre levar em conta o bom senso.

3 - Atacar o problema: Uma das situações menos produtivas num ensaio é a excessiva repetição de uma canção por determinado erro. Quando se tem um erro em algum trecho, deve-se concentrar os esforços naquele trecho, sem a necessidade de repetir toda a canção.

Após a correção do trecho específico, dá-se prosseguimento ao ensaio. Não adianta ficar repetindo a estrofe e coro, se o problema estiver somente no coro. Vá ao ponto específico e corrija!

4 - Vocal e instrumental: Se você tem estrutura, prefira fazer uma parte do ensaio de maneira separada, principalmente quando forem ensaiar novas canções. Na grande maioria dos grupos, a prioridade é instrumental. Quando vocal e instrumental trabalham em paralelo, juntando-se ao final do ensaio, o rendimento é significativamente melhor.

5 - Pontualidade: Não sei vocês, mas algo que não me deixa nada satisfeito é a falta de pontualidade. Temos uma cultura que nos diz que, por exemplo, se quisermos que algo comece às 20 horas, precisamos marcar às 19:30 horas. Isto precisa mudar com urgência. Estamos punindo os responsáveis e premiando os irresponsáveis.

Os componentes de um ministério precisam saber que seu compromisso primeiro e maior é com Deus e que comparecer ao local de ensaio no horário determinado é uma forma de glorificá-lo através do seu testemunho. Não consigo enxergar Cristo nas pessoas que agem sempre de maneira irresponsável. Atrasos devem ser exceções, não hábitos.

6 - Afinação dos instrumentos e preparação dos microfones: Se você toca um instrumento que carece de afinação e/ou ajustes, chegue antes do horário marcado. Os vocalistas devem fazer o mesmo... Não esperem o ensaio começar para ligar e/ou ajustar seus microfones.

7 - Confusão sonora: Não sei se na sua igreja acontece... Vai começar o ensaio: O baterista "senta" o braço nos pratos e testa os bumbos; o tecladista começa a tocar em Sol Maior; o violão faz um dedilhado clássico; o guitarrista sola; os instrumentos de sopro afinam; o vocalista diz: "Som, alô, som, testando". E tudo isto acontece ao mesmo tempo.

Todos querem testar seus instrumentos e/ou microfones ao mesmo tempo e você fica com a sensação de que está próximo da loucura. Este ambiente de confusão sonora não é nada propício para um ensaio. Aqui entra o respeito. Espere a sua vez para testar o seu som.

8 - Palavra e oração: Reserve um momento do ensaio para refletir na palavra e orar. Temos aprendido que os músicos são os primeiros pregadores do culto. Geralmente, pregamos antes do pastor, através das canções e ministrações. A preparação espiritual é fundamental para que isso aconteça.

Precisamos lembrar que uma das funções principais do ministério de louvor de uma igreja é levar a congregação a adorar ao Senhor.

Quando ensaiamos mal, há um reflexo natural na hora de ministrarmos na Igreja. Músicas mal ensaiadas e executadas podem se transformar em empecilho para que a Igreja flua na adoração.

Quanto mais seguros estivermos, mais liberdade teremos para exercermos esta função tão preciosa para a qual o Senhor nos chamou.


Shallom.
Diogo Barbosa e Silva

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Sinal de Jonas - Videoclip oficial


Nesse último feriado, estivemos gravando nosso mais recente videoclip...a música tema seria a Sinal de Jonas, do projeto "4 songs 4 you".

É um clip bem louco, do qual tocamos rapidamente, porém, sem sair do andamento da música...esse recurso é muito utilizado pelo The David Crowder Band, e como ele também compõe a miscelânea de influências da banda, resolvemos tentar e ver no que dava. A idéia veio do Léo, nosso baixista...e gostei muito do seu estilo, que lembra algo bem "Quentin Tarantino" de dirigir...

O que muitos não sabem é que para dar esse efeito visual é preciso tocar a música em um andamento bem baixo, então para dar o efeito satisfatório tivemos que abaixar o andamento da música em cerca da metade do tempo normal.

Para se ter uma idéia, a música que normalmente tem um tempo de 5:50 min. aproximadamente, ficou em 14 minutos. Gravamos tudo em um take só. Para termos opções gravamos dois takes inteiros sem interrupção. No segundo take o sol já estava alto, pois gravamos ao ar livre, e até hoje estamos bronzeados, consequência do sol escaldante...rsrs

O importante é que valeu a pena e o resultado está aí pra quem quiser ver. Observação à parte para o céu, que estava lindo, o que nos leva a agradecer a Deus imensamente por esse trabalho. Virão outros por aí...



Até a próxima.
Diogo Barbosa e Silva

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

As artes como ponte entre o racional e o sensorial

Nós como músicos e artistas temos a responsabilidade de passar nossas experiências a cerca das várias coisas que vemos, conhecemos e experimentamos. E quando se trata de música cristã a coisa fica mais séria e complicada ainda.

Será que é possível ligar o cristianismo sensorial e estético atrelado à religiosidade, à uma realidade secular dura, fria e opaca?

Hoje temos contemplado experiências sensoriais, epidérmicas, sensitivas e estéticas no meio da música não só secular, mas cristã, também...mais do que nunca antes...em demasia eu diria até. Isso tem gerado uma esquizofrenia espiritual, demonstrando uma "criancice" religiosa perigosa no cotidiano de qualquer cristão.

Por outro lado, o racional por si só nos demonstra algo real, verdadeiro, porém massante a ponto de não convencer por si só. Ninguém converte só por saber por A+B que Deus existe. É necessário experenciar...

E será que nós como músicos podemos transcender essa linha do desespero entre o "mundo" secular frio, opaco... e o espiritual estético, sensorial, por vezes fantasioso... através da música?

Vou deixar com vcs 2 vídeos brilhantes de um camarada chamado Guilherme de Carvalho, teólogo e pensador que responde essas indagações e perguntas.

Se deliciem...







Shallom
Diogo Barbosa e Silva

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Como música para os ouvidos




Enquanto você lê este texto, não deixa de estar atento aos sons ao seu redor. O telefone pode tocar, alguém chamar seu nome... No entanto, para 5 milhões de brasileiros, ouvir não é uma tarefa tão simples assim. Esse é o número de indivíduos que sofrem de algum grau de surdez no país. As causas mais comuns do distúrbio são a exposição ao excesso de barulho e a perda auditiva relacionada ao avançar da idade, mais conhecida entre os médicos como presbiacusia. "A partir dos 50 anos, já começamos a perder a audição. E viver em grandes cidades pode até antecipar esse processo", afirma o otorrinolaringologista Ricardo Ferreira Bento, do Departamento de Otorrinolaringologia da Universidade de São Paulo.

"Quando outras pessoas comentam que você anda desatento ou aumentando demais o volume da TV, está na hora de procurar um médico", alerta Bento. É possível que ele recomende o uso do famoso aparelho auditivo, mas não é só isso. Com boas-novas vindas de centros de pesquisa e tecnologia, quem sofre com o problema está perto de escutar cada vez mais. E melhor.
Músicos escutam melhor

Os adolescentes levam bronca por ouvir suas bandas favoritas em volume alto demais. Com razão, já que os decibéis dos fones de ouvido quase sempre estão muito acima do recomendado. Por outro lado, tocar instrumentos pode ajudar quando a maturidade chega. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo instituto baycrest’s rotman, no Canadá. ao comparar músicos com pessoas que não tocavam nada, todos na extensa faixa etária de 18 a 91 anos, os cientistas viram que os instrumentistas tinham uma capacidade especial de compensar a perda auditiva relacionada à idade. "Um músico de 70 anos consegue ouvir uma conversa em uma sala barulhenta melhor do que um homem de 50. essa diferença acontece no cérebro, já que o ouvido envelhece do mesmo modo nos dois grupos", explica o pesquisador benjamin zendel, líder do trabalho. É importante ressaltar que não basta entender de música e ouvi-la. "é preciso aprender um instrumento. daí a audição interage com as funções cognitivas cerebrais", esclarece. esse estímulo constante deixaria a massa cinzenta treinada para quando o ouvido não der mais conta do recado. "mas, se o volume estiver muito alto, os danos então serão maiores do que os efeitos positivos das melodias", completa zendel.

Créditos: Rev. Saúde Abril

Shallom
Diogo Barbosa e Silva

sábado, 14 de janeiro de 2012

Se comprometendo de corpo e alma com seus projetos

Como músico já passei por diversos projetos, tocando em algumas bandas, acompanhando determinados artistas e sempre procurei me envolver o máximo em todos eles, dedicando tanto musicalmente, quanto em oração, intercessão e objetivos.

Em um projeto ou banda, é preciso se comprometer e se dedicar. Ou vc está 100 % engajado no intuito de seus companheiros de palco, ou vc simplesmente não está, e isso não é bom. Muita gente pensa que tocar em uma banda ou estar em determinado projeto musical é simplesmente tocar com as outras pessoas integrantes do projeto. Dessa forma a coisa não flui...quem dera fosse tão simples assim...

Já estive em projetos do qual nem todas as pessoas estava lá de corpo e alma. Talvez o corpo estava, mas a alma estava em outro lugar. Eles estavam lá por outros interesses, sei lá, mas não pelos quais valeriam estar ali.

Galera, a Deus não conseguimos enganar, e quer saber? Ao público também não. Se vc não estiver 100 % comprometido e engajado, as pessoas vão sentir no seu som, na sua postura, no seu agir. Música não são simplesmente acordes, melodia...Ela é energia, pulsação e sentimento. Isso não pode ser forjado, nem mascarado. Se vc estiver assim, procure dar lugar a outros que querem se dedicar de forma total, e procure um projeto que desperte seu real interesse.

O segredo de ser um bom instrumentista ou intérprete está em tocar e fazer aquilo que realmente te agrade, com o tipo de som que se identifique e principalmente, com o objetivo e intuito que valha a pena.

Em todos projetos q já participei, procurei me inteirar de coração a todos eles, sem reservas. Música é mais do q estilo...é sentimento. E ela tem por obrigação alcançar a alma e o coração das pessoas. Se vc não está atingindo este alvo com a sua música, algo está errado.

Aqui vai um vídeo de uma apresentação da minha banda, a Primeiras Obras. Tenho gostado muito de tocar com meus parceiros/irmãos de banda, a gente procura se divertir ao máximo no momento que estamos tocando nos shows e apresentações. E queremos passar essa alegria e satisfação pras pessoas que nos ouvem também (nesse vídeo acho que dá pra sentir essa vibe por parte da galera).

Bach diz que a música tem como fim ou principal objetivo a recreação da alma e a manifestação da glória de Deus. Bem, acho que estamos no caminho certo, e assim queremos manter...




Diogo Barbosa,
Shallom pra todos vcs.